“É pouco provável que a estimativa rápida da inflação de setembro da Zona Euro atrapalhe um corte do BCE em outubro”, diz a partner da Ebury

Depois de uma semana relativamente calma, os mercados a aplaudiram a notícia do lançamento de um novo pacote de estímulos por parte das autoridades chinesas para travar a quebra do mercado imobiliário e apoiar o investimento e o consumo.

Já esta semana, o foco está no relatório dos “Non Farm Payrolls” dos EUA de setembro, divulgado sexta-feira, depois de o relatório de inflação do PCE da semana passada ter confirmado que a inflação nos EUA regressou efetivamente ao objetivo da Reserva Federal e o foco agora é avaliar a resiliência do mercado de trabalho dos EUA.

“É pouco provável que a estimativa rápida da inflação de setembro da Zona Euro, a ser divulgada terça-feira, atrapalhe um corte do BCE em outubro. Espera-se outra impressão de inflação suave e dados económicos sombrios a acumularem-se”, explica Joana Vieira, partner da Ebury Portugal, à Executive Digest.

No entanto, a semana passada foi marcada por más notícias económicas, com as leituras do PMI a fazerem a o índice da atividade económica da Zona Euro cair para um nível consistente com a contração económica total.

“Combinadas com leituras suaves de inflação em Espanha e França, as notícias parecem ter selado um corte na próxima reunião do BCE, em outubro, e as comunicações dos responsáveis parecem confirmar isto. É pouco provável que os dados de inflação de terça-feira alterem esta situação e acreditamos que a recuperação do euro no verão pode ter chegado ao fim”, analisa a Ebury.






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