E agora Portugal? “Portugal necessita de revitalizar a economia”: Cláudia Matos Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da A. Silva Matos

Na sua opinião, quais deviam ser as prioridades do novo Governo em termos de reformas para que Portugal tenha um crescimento sustentável para o futuro?
O passado recente, e até mesmo, a actualidade têm sido marcados por períodos de grande instabilidade a vários níveis, nomeadamente social, económico e político. Estamos prestes a iniciar um novo ciclo governativo, pelo que “estabilidade” tem de ser a palavra de ordem, ainda que saibamos que as condições não são as mais favoráveis.
Deste modo, a estabilidade legislativa e fiscal devem ser prioridades do novo Governo, uma vez que representam elementos fulcrais à criação de emprego e de investimento no País. Portugal necessita de revitalizar a economia, para potenciar a criação de rendimento para as famílias como alicerce para a referida estabilidade.

Atendendo ao actual contexto, que expectativas a nível macroeconómico para Portugal?
Analisando os últimos anos, facilmente se percebe que a instabilidade macroeconómica vivida penalizou gravemente a economia nacional. Neste sentido, a procura de estabilidade macroeconómica tem de ser um dos pilares deste novo Governo. A expectativa é de que a inflação possa descer para valores que permitam a retoma do investimento e da procura, fomentando a criação de emprego e permitindo a recuperação do rendimento das famílias.

E quais são as expectativas para o seu sector?
O sector metalomecânico não foi imune à subida da inflação que, por sua vez, acabou por condicionar a viabilidade de vários investimentos nacionais e estrangeiros. Espera-se agora que o novo contexto político traga consigo um também novo contexto económico, onde se verifique uma estabilização dos preços. Neste cenário, espero que a retoma da normalização possível do mercado aporte também a retoma da procura.




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