Dona do Facebook tem mega centro de IA com energia nuclear em risco por causa de uma abelha

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg dona do Facebook e Instagram, está a ver os seus planos para construir um data center de inteligência artificial (IA) nos EUA, movido a energia nuclear, irem por água abaixo por uma descoberta ambiental inesperada. O terreno escolhido para o projeto revelou a presença de uma espécie rara de abelha, o que complicou o avanço do projeto.

A descoberta da abelha rara e questões ambientais e regulatórias resultaram em múltiplas complicações para o projeto, incluindo atrasos e desafios legais, revelam fontes próximas à empresa, de acordo com o ‘Expansión’.

A Meta não foi a única grande empresa tecnológica a explorar a energia nuclear como alternativa para alimentar seus data centers. Amazon, Google e Microsoft também fecharam recentemente acordos com operadores de usinas nucleares para dar resposta à crescente necessidade de energia para treinar e operar modelos de IA. De acordo com os especialistas, uma única consulta de IA consome até 10 vezes mais energia do que uma pesquisa padrão no Google.

Embora o acordo nuclear da Meta tenha sido comprometido, a empresa ainda explora alternativas para garantir fontes de energia livres de emissões, incluindo a energia nuclear.

Nos últimos meses, gigantes da tecnologia como Microsoft, Amazon e Google deram passos significativos na adoção da energia nuclear. A Microsoft anunciou que irá reiniciar a central nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, enquanto a Amazon investiu 650 milhões de dólares na instalação de um data center perto da central nuclear Susquehanna Steam Electric, também na Pensilvânia. A Google, por sua vez, firmou um contrato com a start-up Kairos Power para a construção de pequenos reatores nucleares modulares, tornando-se a primeira empresa de tecnologia a investir diretamente em novas centrais nucleares.

Zuckerberg lamentou a falta de opções nucleares nos EUA, especialmente em comparação com a China, que tem desenvolvido reatores nucleares a um ritmo acelerado. Enquanto isso, os EUA têm sido mais lentos na construção de novas centrais nucleares, o que tem dificultado os planos da Meta.

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