Dia V. Off Road Bridgestone/First Stop ‘Caminho de Salomão’: “Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam”

O último dia da visita era para mim o mais aguardado. E os motivos eram vários. O final da história do elefante termina, para nós, em Castelo Rodrigo, local onde é entregue para depois fazer o resto do percurso até à Áustria. Por outro lado, tivemos ao longo de todo o percurso a companhia do Presidente da Câmara Carlos Condesso e da responsável pelo roteiro literário do Côa – Dulcineia Moura – que nos foram sempre entusiasmando com a história e, com Castelo Rodrigo, uma das sete maravilhas de Portugal.

Tal como nas outras manhãs saímos pelas nove horas, cumprindo o horário estabelecido e, mais uma vez com uma excelente organização que, nesta última etapa aumentou um pouco o grau de dificuldade do percurso. Mas também e, presumo ser esse o objetivo, já tínhamos aprendido gradualmente a passar muitos dos obstáculos. A zona da raia é muito bela, distinta na sua paisagem, da lezíria ou da zona de Castelo Novo – e parece que me estou a repetir – por caminhos e trilhos fantásticos, paisagens únicas que, com os meus 56 anos e conhecedor desta zona ainda não tinha descoberto.

Nesta última etapa tive oportunidade de mudar de viatura Suzuki, não porque o Vitara tenha dado qualquer problema, pois passou incólume todos os dias, onde nem sequer tivemos um furo (aliás, nenhum dos mais de 50 automóveis) mesmo utilizando pneus normais de estrada por estradões; por muita pedra, xisto e onde levámos, literalmente, pancada forte e, ambos – carro e pneus – de nada se queixaram. Denota por isso, estarmos em presença de viaturas bem construídas e de pneus que, no nosso caso, eram pneus normais de estrada e que cumpriram todo o percurso.

Mas por questões de logística passei a circular num outro Suzuki, desta vez tendo por companhia um casal que conheci – ligado ao setor oficinal e dos pneus – e que, suplantava em simpatia o seu gosto pelos automóveis. Foi com eles que pude ainda desfrutar mais da viagem, dado que desta vez não era nem navegador nem piloto, função otimamente bem entregue ao José Leite que vim a descobrir, foi somente piloto consagrado de motociclismo. Nada de estranhar pelo modo como nos desenvencilhámos em todas as situações neste exigente percurso.

Foi neste ultimo dia que tivemos oportunidade de conhecer Cidadelhe, uma aldeia beirã do Vale do Côa com toda a arte do Paleolítico, as rochas de xisto que delimitam o seu leito e conhecer o Pálio de Cidadelhe, peça de grande valor, datada de 1707, tapete religiosamente guardado pelos habitantes da aldeia (de forma a mantê-lo seguro), bordado a ouro e seda e que hoje repousa na casa forte da aldeia… com wifi gratuito

Foi depois tempo de rumar a Castelo Rodrigo onde Carlos Condesso e Dulcineia nos apresentaram a localidade que é uma das sete maravilhas de Portugal. E que maravilha! Que deslumbrante localidade tive oportunidade de conhecer e que valeu também ela por toda a viagem. Numa encenação no Castelo, magistralmente interpretada por três atores, vestidos a rigor, foi possível compreender a fase de entrega do elefante para depois ser transportado até à Áustria.

Mas Castelo Rodrigo não pode, nem deve, ser somente visitada por causa desta história, mas também pelo modo como o recuperaram milimetricamente, onde vivem cerca de 50 habitantes, sendo metade deles jovens.

Neste cenário recebi o último selo e tornei-me embaixador da rota literária do Côa. O presidente Carlos Condesso convidou todos a visitar de novo e, com tempo, Castelo Rodrigo e Figueira de Castelo Rodrigo, tendo nós a missão de passar a palavra para que outros venham visitar o potencial turístico da zona, onde este roteiro é somente uma parte da viagem
Após uma visita guiada foi tempo de um retemperante almoço, entrega de prémios e fechar de uma viagem que deixou logo ali saudades.

Seria injusto e não não factual – e sem qualquer ordem – não reforçar o papel preponderante que tiveram neste evento a organização exímia do Luís Celínio com o clube Escape livre, da Bridgestone, da First Stop, cuja carrinha de apoio da marca nunca teve de intervir nos mais de 50 automóveis.

Agradecer na pessoa do Carlos Condesso e da Dulcineia o esforço em pretenderem incluir o Turismo do interior nas rotas turísticas de Portugal, demonstrando que não existe somente na zona litoral, de norte a sul, mas também aqui, pois tem qualidade, oferta turística e cultura suficiente para receber todos. Um agradecimento à RTP na pessoa do Jorge Esteves que acompanhou todo o percurso e demonstrou o muito que existe para além da rota do elefante – um interior de Portugal que tem muito para oferecer numa demonstração clara e inequívoca de verdadeiro serviço público.

Num momento em que o cliente se revê em marcas que oferecem qualidade, humanização, proximidade ao cliente e sustentabilidade foi importante comprovar isso mesmo na mensagem passada nos vários dias, pela Bridgestone neste passeio e que se comprova também no seu patrocínio mundial dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, onde nos passados Jogos de Tokio 2020 foi responsável pelo fornecimento de pneus e serviços para mais de 3 mil veículos, bicicletas para voluntários e funcionários, ou na utilização de tecnologia de isolamento sísmico em novos locais permanentes e sistemas de tubulação sustentáveis para além do apoio a dezenas de atletas que a representaram como embaixadores. Esperemos agora pelos próximos Jogos Paris 24.

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