Depois do Metro da Pontinha: descoberta bactéria legionella na Academia Militar em Lisboa
O Exército informou, esta quinta-feira, que foram detetadas bactérias legionella nas instalações sanitárias da Academia Militar, em Lisboa. “De imediato, foi desencadeada a realização de um choque térmico e químico às referidas instalações, e ativada uma Equipa da Unidade Militar Médica Veterinária, da Direção de Saúde, no sentido de avaliar circuitos de águas e apurar eventuais causas. As análises serão repetidas após a implementação das medidas em curso”, informou o Exército, destacando que não foi “identificado qualquer caso clínico entre militares e trabalhadores civis”.
Recorde-se que esta quarta-feira foram detetadas “duas situações de risco elevado” com a bactéria legionella, que causa a doença dos legionários, nas oficinas do Metropolitano de Lisboa, localizadas na Pontinha. Os problemas foram comunicados ao Delegado de Saúde, que prontamente “ordenou o encerramento das duas instalações sanitárias, bem como a realização de um choque térmico e químico às referidas instalações”, avançou a empresa, frisando que “não se verificou nenhum caso clínico de legionella em trabalhadores da empresa”.
O novo caso na Academia Militar foi detetado “na sequência da realização de análises periódicas, no âmbito da Norma de Autoridade Técnica para a Prevenção e Controlo da Legionella, que estabelece os procedimentos a implementar na prevenção e proliferação de bactérias do género Legionella em equipamentos e sistemas de água e ar”, indicou o Exército, em comunicado.
“As análises serão repetidas após a implementação das medidas em curso”, esclareceu o Exército, que temporariamente suspendeu a utilização da piscina na Academia Militar, “não se prevendo impacto no desenrolar das atividades letivas da Academia Militar”.
O exército “prosseguirá com o desenvolvimento do seu Plano de Controlo da bactéria Legionella”, para “implementar medidas preventivas e de controlo da proliferação” da mesma nas suas “unidades, estabelecimentos e órgãos”.