Demissão: Patrões do Minho pedem “responsabilidade e compromisso orçamental na resolução da crise política instalada”

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) reagiu ao pedido de demissão do Primeiro-Ministro, António Costa, sublinhando a preocupação com que vê os acontecimentos e a importância da credibilidade das instituições e dos detentores de cargos públicos.

O organismo liderado por Ricardo Costa destaca a importância do momento, em que temos um quadro comunitário a iniciar, um PRR em execução e com os necessários investimentos estratégicos a serem realizados. Neste cenário, “o país necessita de uma solução que possa, antes demais, viabilizar o funcionamento do mesmo”.

Como tal, para a AEMinho, impõem-se duas dimensões, por um lado entender-se a verdade, a extensão e alcance dos potenciais crimes neste processo investigados, e por outro que seja encontrada uma “solução económica, de compromisso orçamental, que não estagne mais o desenvolvimento e implementação de políticas económicas em curso, que não prejudique a implementação, já tardia, dos programas associados ao Portugal 2030 ou ao PRR”.

A AEMinho ressalva que não são atores da cena política, mas representam as empresas, constituídas por empresários e trabalhadores “que não podem ser prejudicados pelo cenário político agora surgido”.

“Apelamos a todos os atores políticos que tenham na sua mente a responsabilidade que têm em cima dos ombros, o alcance das suas ações e que sejam parte de uma solução que tenha como móbil único o melhor para Portugal. Acreditamos, naturalmente, que as instituições funcionarão e uma solução será encontrada”, sublinham os patrões do Minho.