Sabe do que reclamaram mais os portugueses nos últimos 50 anos?

A DECO nasceu a 12 de fevereiro de 1974, meses antes da Revolução de Abril, e desde então apoiou 8 milhões de consumidores. No ano em que completa 50 anos, a Associação de Defesa do Consumidor revela quais as principais reclamações dos consumidores portugueses no último meio século.

 

Telecomunicações
Qualidade de serviço, período de fidelização, faturação, prescrição, práticas comerciais desleais, dificuldade no cancelamento do contrato, falta de comunicação adequada no aumento dos preços, oferta de serviços não solicitados.

Internet
A velocidade anunciada ao período de fidelização, passando pela dupla faturação, refidelização, práticas comerciais desleais, cobrança pela fatura em papel e dificuldade no cancelamento do contrato.

Bens de consumo compra/venda
Garantias, incumprimento dos prazos de entrega, falta de informação e práticas desleais nas promoções.

Comércio online
Dificuldades e entraves ao exercício do direito de livre resolução e reembolso; falta de entrega do bem/ incumprimento do prazo de entrega, falta de conformidade do bem – nova realidade Marketplace. Burlas e fraudes.

 

SERVIÇOS FINANCEIROS

Banca
Crédito à habitação e crédito ao consumo – falta de informação pré-contratual e contratual, dificuldade em exercer direitos no crédito ao consumo por vicissitudes no contrato de compra e venda ou prestação de serviços, comissões bancárias, falta de informação aplicações financeiras, fraudes e burlas.

 

Seguros
Falta de informação, sobre exclusões, franquias, limites indemnizatórios. Nova realidade, planos de saúde.

 

ENERGIA E ÁGUA

Energia
Faturação, excessiva, prescrição, tarifários, incumprimento contratual, serviços adicionais, mudança de comercializador/ regresso ao regulado, verificação de tarifário e ofertas adequadas ao perfil de consumo.

Água
Falta de informação sobre as faturas, tarifário, faturação de resíduos, prescrição e recurso à execução fiscal para pagamento das faturas.

 

 

No ano de 2023 a DECO recebeu cerca de 360 mil contactos de consumidores e os setores mais reclamados continuaram a ser os mencionados.

“Se, por um lado, hoje, o consumidor tem mais e melhores serviços e produtos, por outro, atravessa um momento de menor investimento na proteção dos seus direitos. Atualmente, pouco se pensa na regulamentação das novidades tecnológicas ou na legislação das novas e sofisticadas formas de relacionamento. Promove-se a informação ao consumidor, mas as conquistas dos anos 90, em termos de regulação, estão a perder terreno”, escreve a associação.

 

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