Declaração Universal dos Direitos Humanos faz hoje 75 anos. Em Portugal, UNICEF e Manuela Ramalho Eanes vão ser homenageadas

Hoje assinalam-se os 75 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), documento que consagra os direitos inalienáveis ​​a que todos têm direito enquanto seres humanos – independentemente da raça, cor, religião, sexo, língua, opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro estatuto.

Segundo a ONU, está disponível em mais de 500 línguas e idiomas, sendo o documento mais traduzido em todo o mundo.

A DUDH foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de Dezembro de 1948, e estabelece, pela primeira vez, que os direitos humanos fundamentais devem ser universalmente protegidos.

“A Declaração Universal mostra o caminho para valores e abordagens comuns que podem ajudar a resolver tensões e criar a segurança e a estabilidade que o nosso mundo anseia”, assinala o secretário-geral da ONU, António Guterres.

A Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – Civitas, assinala e celebra hoje a data e vai atribuir a medalha de Honra à UNICEF e a Manuela Ramalho Eanes, fundadora da Instituto de Apoio à Criança, pelo trabalho desenvolvido em Portugal em prol das crianças.

A sessão comemorativa, subordinada ao tema “Os Direitos das Crianças e as suas Necessidades Emergentes”, conta com a intervenção da vereadora da Câmara Municipal de Lisboa para os Direitos Humanos, Sofia Athayde, do presidente da Fundação Oriente e do Conselho de Fiscalização da Liga, Carlos Monjardino, e do presidente da Direção da Liga, Paulo Sargento.

O painel de oradores conta ainda com a presença de diversas figuras, como a diretora Executiva da UNICEF, Beatriz Imperatori, a fundadora do Instituto de Apoio à Criança, Manuela Ramalho Eanes, e o presidente do Observatório da criança – 100 violência, Rui Pereira.

*Com Lusa

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