De Beers baixa preço dos diamantes e vende quantidade recorde desde a pandemia

A De Beers vendeu a maior quantidade de diamantes desde a crise do novo coronavírus, depois de ter decidido baixar os preços, tendo assim conseguido recuperar parte da procura. As vendas da gigante de pedras preciosas totalizaram 467 milhões de dólares no mês passado – o máximo desde janeiro.

O setor chegou a um impasse no início da pandemia, uma vez que as joalharias e os principais estabelecimentos comerciais foram forçados a fechar, enquanto os vendedores de diamantes também ficavam impedidos de viajar.

No entanto, registaram-se sinais de recuperação nos últimos dois meses, encorajados pela diminuição dos preços da De Beers e da rival russa Alrosa PJSC, indica a Bloomberg.

Na venda de setembro, a De Beers baixou os preços dos diamantes mais pequenos, depois de ter feito reduções semelhantes para pedras preciosas maiores no mês anterior. Isto coincidiu com um aumento da procura por parte dos compradores comerciais para reabastecer os inventários e trazer mais jóias aos clientes, especialmente na China.

Ainda assim, a futura recuperação da indústria vai depender do regresso dos consumidores às joalharias, particularmente nos Estados Unidos, que representam quase metade de todas as vendas.

De acordo com a Bloomberg, a época festiva – incluindo o Dia de Acção de Graças, o Natal e o Ano Novo Chinês – é tradicionalmente o período de vendas mais movimentado.

“Continuamos a assistir a uma melhoria constante da procura de diamantes em bruto”, disse director executivo da De Beers, Bruce Cleaver, numa declaração. “É encorajador ver estas tendências da procura, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes de podermos ter a certeza que se trata de uma recuperação sustentada”, sublinhou.

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