Dados revelam “um crescimento na procura e uma melhoria lenta na Europa”, explica o Diretor-Geral da Ebury

A semana passada ficou marcada por uma baixa volatilidade no mercado cambial e pela ausência de relatórios macroeconómicos importantes ou de notícias sobre políticas monetárias. No entanto, os poucos dados divulgados foram positivos.

“Os poucos dados publicados confirmaram, na sua maioria, a visão de uma economia forte nos EUA, com um crescimento na procura e uma melhoria lenta na Europa, enquanto as pressões inflacionistas no Reino Unido permanecem relativamente elevadas”, explicou à Executive Digest David Brito, Diretor-Geral da Ebury.

No que respeita a divisas, o especialista sublinha que todas as moedas do G10 terminaram a semana com menos 1% do ponto de partida. “Os movimentos nos mercados emergentes foram mais amplos, mas é difícil identificar um tema em comum para tal ter acontecido”.

Para esta semana, destaque vai para os índices PMI da atividade empresarial. Os números da zona euro, do Reino Unido e dos EUA serão todos divulgados esta terça-feira. O relatório sobre a inflação PCE dos EUA, na quinta-feira, será fundamental, uma vez que esta tem sido tradicionalmente a medida de inflação preferida da Reserva Federal.

A Ebury recorda ainda as comunicações do BCE sobre as futuras medidas de política monetária que indicaram, na sua maioria, que o primeiro corte nas taxas de juro será efetuado em junho. “As atuais expectativas do mercado de três cortes antes do final do ano são muito mais conservadoras do que eram há apenas algumas semanas, mas continuam a depender de uma tendência contínua de descida da inflação, ao contrário do que estamos a observar nos EUA”.

 

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