Da Budweiser à Corona: Preços mais altos não travam consumidores e maior cervejeira do mundo tem resultados que superam expectativas
A belga Anheuser-Busch InBev, que produz marcas de cerveja como a Corona, a Budweiser e a Stella Artois, divulgou esta quinta-feira, dia 5 de maio, que nos primeiros três meses do ano o volume de vendas subiu 2,8%, face ao mesmo período de 2021.
Os resultados trimestrais da maior cervejeira do mundo superaram as expectativas, com as receitas a aumentarem 11,1% e os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) a subir 7,4%, para cerca de 4,5 mil milhões de dólares (cerca de 4,25 mil milhões de euros) no primeiro trimestre. Também os lucros por ação (EPS) aumentaram para 0,60 dólares (cerca de 0,57 euros) face aos 0,55 dólares (0,52 euros) do período correspondente de 2021.
Avança a ‘Reuters’ que a subida das receitas se deveu ao aumento dos preços dos produtos comercializados e a uma procura crescente por cervejas de qualidade superior, o que se poderá também constatar nos resultados da Heineken e da Carlsberg, respetivamente a segunda e a terceira maiores cervejeiras do mundo.
Para o restante ano de 2022, a Anheuser-Busch InBev espera que o EBITDA continue a crescer, entre os 4% e 8%, o que é também esperado que aconteça ao nível das receitas, uma tendência de crescimento que se apoiará “numa combinação saudável entre volume e preço”, aponta no relatório de resultados. A empresa sublinha que essas perspetivas já têm em conta os potencias efeitos ainda sentidos pelo contexto pandémico.
Os dados mostram que foi nos mercados da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e das Américas central e do sul que a empresa registou os maiores aumentos nas vendas, tendo verificado uma quebra de 4,2% do volume de vendas na América do Norte.