Custo do trabalho em Portugal cresce acima da média da zona euro e UE

Os custos de mão-de-obra em Portugal cresceram 6,5% nos primeiros três meses de 2020, acima da média da zona euro e da União Europeia (UE), onde aumentaram 3.4% e 3.7%, respectivamente, face ao mesmo período do ano passado, traduzindo os efeitos da pandemia. Os dados são do Eurostat.

«No primeiro trimestre de 2020, em que as medidas de confinamento Covid-19 começaram a ser amplamente introduzidas pelos Estados-membros, os custos do trabalho aumentaram 3,4% na zona euro e 3,7% na UE, em comparação com o valor do mesmo trimestre do ano anterior», refere o gabinete de estatísticas europeu.

Os custos do trabalho incluem gastos com salários e despesas não remuneratórias. Na zona euro, a primeira componente cresceu 3,4% e o segundo 3,6% de Janeiro a Março de 2020, face ao período homólogo. Na UE, os aumentos foram de 3,7% para ambos.

Nos primeiros três meses de 2020, os custos do trabalho na zona euro aumentaram, sobretudo, nos serviços (3,4%), na construção (3%) e  indústria (2,6%). Na UE, aumentaram 3,1% na indústria, 3,2% na construção e 3,6% em serviços.

Os maiores aumentos foram registados na Lituânia (11,4%) e Bulgária (10,2%), enquanto os menores custos de trabalho verificaram-se na Croácia (0,3%) e no Luxemburgo (0,4%).

Em Portugal, o custo com a mão-de-obra cresceu 6,5% nos primeiros três meses de 2020. Os custos salariais e não salariais aumentaram 6,3% e 7,6%, respectivamente.

*Notícia actualizada com mais informação às 10:53

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