Cruzeiros começam a retomar a atividade depois de perdas de milhares de milhões devido à pandemia
A indústria dos cruzeiros começa gradualmente a retomar a sua atividade, depois de ter somado perdas de milhares de milhões devido à pandemia.
De acordo com o ‘Cinco Días’, o Mein Schiff 2, da empresa TUI Cruises, que atracou ontem de manhã no porto de Málaga, foi o primeiro navio a fazer escala num porto peninsular e a beneficiar do levantamento das restrições aprovado pelo Governo espanhol a 7 de junho.
Desde essa altura que os cruzeiros internacionais podem passar em Espanha para as suas rotas de viagem ao longo do Mediterrâneo, o que contribuirá para a recuperação de um setor que antes da pandemia do coronavírus contribuía com 600 mil viajantes, seis mil milhões de euros por ano e 40 mil empregos, com PME e freelancers, ligados ao comércio ou transporte, que vivem quase exclusivamente da indústria de cruzeiros.
A Costa Cruzeiros, da gigante norte-americana Carnival, já anunciou, no início desta semana, que iniciará um novo roteiro a partir de 5 de julho para ligar três países (Espanha, Itália e França), partindo de Barcelona e passando por Palma, Messina, Roma, Savona e Marselha.
Em Portugal, os navios de cruzeiro regressaram aos Açores no dia 1 de junho, onde o “MS World Voyager”, da Mystic Cruises, realizou aquela que foi a primeira escala de um navio de cruzeiro em portos açorianos desde o início da pandemia.
O secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia dos Açores, Mário Mota Borges, considera que o regresso dos navios de cruzeiro ao arquipélago é “sinal de que a região é um lugar seguro” e que os turistas já têm “confiança suficiente” para regressar aos Açores.
Segundo o executivo regional, com o reinício da atividade de cruzeiros a região dá “um forte sinal ao mercado” e posiciona-se “na vanguarda da retoma da atividade turística”, demonstrando a “preparação da Região para receber em segurança” viajantes de todas as partes do mundo.