“Criptomoedas deixaram de ser um ativo digital de nicho”. Apesar da crise, nasceram mais 5.000 em 2022

O setor das criptomoedas está a ter um “annus horribilis” com a guerra na Ucrânia e o recente colapso da FTX a deixarem marcas profundas, no entanto, segundo um novo estudo, só em 2022 foram criadas 5.000 novas criptomoedas.

Esta nova análise foi compilada pela Bitstacker.com que sublinha que no início do ano (dia 1 de janeiro) existiam 16.238 criptomoedas. Já no dia 1 de novembro de 2022 o número de criptomoedas aumentou para 21.159.

A pesquisa de novas criptomoedas foi baseada no número total de tokens rastreados pelo CoinMarketCap no primeiro dia de cada mês em 2022.

Através deste número a Bitstacker.com sublinha que “em pouco mais de uma década, as criptomoedas deixaram de ser um ativo digital de nicho para se tornarem uma opção de investimento convencional”, sendo que nos últimos anos, grandes marcas, da Starbucks à Microsoft, aceitam criptomoedas como um método de pagamento válido.

No entanto, até agora, 2022 foi um ano difícil para o setor, com grandes marcas de criptomoedas como FTX, Celsius Network, Voyager Digital e agora BlockFi a declarar falência. Embora poucas novas criptomoedas possam ter um ICO (Initial Coin Offering) tão bem-sucedido como a Ethereum, lançada em 2014, todas elas ajudaram a combater o pensamento predominante de que as criptomoedas acabaram, refere o estudo.

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