Criação de empresas cresce 10% até Outubro. Insolvências caem

A constituição de novas empresas teve um crescimento de 10,6% nos primeiros 10 meses do ano, mais 4021 do que em 2018. Já os processos de insolvência mantêm descida, de 12,74% até Outubro, com menos 621 face ao mesmo período do ano passado, revelam dados da Iberinform, filial da Crédito y Caución especializada em seguros de crédito no mercado nacional e seguros de crédito à exportação.

O número mais elevado de constituições observou-se em Lisboa, com 14.080 novas empresas, ou seja, mais 6,7%, seguida do Porto com 7665 novos projectos (+11,8%). Em terceiro lugar, com um número significativo mais baixo, surge Setúbal, onde foram constituídas 3209 novas empresas (+12,7%).

A Madeira regista o crescimento mais baixo (2,1%) face a 2018. A região autónoma assistiu a apenas 923 constituições.

Os sectores dos transportes (125,9%), electricidade, gás, água (72,4%) e indústria extractiva (43,5%) foram os principais responsáveis pelo crescimento da constituição de novas empresas até Outubro. Apenas dois sectores apresentam uma variação negativa: comércio por grosso (-0,1%) e hotelaria/restauração (-0,8%).

 

Insolvências em queda

Por outro lado, as insolvências desceram 12,74% nos primeiros 10 meses do ano. Foram 4252 acções, em 2019, contra 4873 no mesmo período do ano passado.

As insolvências requeridas tiveram uma redução de 27,7% face ao ano passado, enquanto as insolvências apresentadas pelas próprias empresas baixaram 23,1% com um total de 938 empresas a requer o encerramento.

Vila Real (-44,3%), Castelo Branco (-37,7%) e Guarda (-36,1%) foram os distritos que assistiram às diminuições mais acentuadas.

No sentindo inverso, Lisboa e o Porto são os distritos com mais insolvências, 867 e 1.037 respectivamente. Ainda assim, face a 2018, verifica-se uma diminuição de 34,6% em Lisboa e de 7,7% no Porto.

As descidas mais expressivas verificam-se na indústria extractiva (-47,4%). Já a agricultura, caça e pesca (7,2%) e a indústria transformadora (9,3%) são os dois sectores com aumentos nas insolvências.

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