Crédito à habitação: está na hora de renegociar o spread e poupar milhares de euros

Para marcar o Dia Mundial da Poupança, a plataforma de comparação de produtos financeiros e serviços de telecomunicações ComparaJá.pt reúne uma série de dicas essenciais para auxiliar os portugueses a reduzirem os seus custos naquele que é, à partida, o seu maior encargo financeiro: o crédito à habitação.

Beneficie da descida dos spreads e economize milhares de euros

Não só a EURIBOR está em terreno negativo e em mínimos históricos, como vivemos atualmente na era da “guerra dos spreads”, na qual os bancos estão a competir entre si para oferecer spreads cada vez mais baixos.

Se faz parte do conjunto de consumidores que contratou um crédito à habitação no pico da última crise financeira, faz todo o sentido que neste momento, enquanto as taxas de juro se mantêm baixas, avalie se porventura não conseguirá condições melhores do que as que tem.

Quem tem um crédito à habitação contraído entre 2012 e 2015, poderá facilmente poupar algumas dezenas de milhares de euros caso opte por transferir ou renegociar. Por exemplo: num financiamento de 150 mil euros a 30 anos, esta transferência permite obter poupanças médias que rondam entre 20 a 30 mil euros no custo final total do empréstimo.

Porém, é preciso olhar para além do spread: a TAEG é que será efetivamente a taxa que lhe indicará o custo anual do financiamento, dado que engloba todos os custos do crédito. Os seguros associados ao empréstimo e os eventuais custos de processamento mensal também deverão ser analisados.

Transferir pode parecer benéfico, é um facto, mas há que olhar para a outra face da moeda: ao mudar o seu empréstimo para outra instituição, cabe salientar que esta operação não é isenta de custos, acarretando a comissão de reembolso antecipado e outras eventuais despesas.

Antes de mudar, verifique se porventura existe algum banco que esteja neste momento a suportar os encargos da transferência. Deve sempre tentar negociar este benefício com a instituição para a qual pretende transferir o crédito.

Poupe nos seguros associados ao crédito à habitação: vida e multirriscos

Antes do ano de 2012 não era permitido adquirir os seguros obrigatórios – seguro de vida e seguro multirriscos – fora das instituições financeiras nas quais se contratava o crédito à habitação. No entanto, atualmente já não é assim.

Em vez de continuar com a solução que o seu banco lhe oferece, compare soluções noutras seguradoras alternativas para verificar se não lhe oferecem melhores condições (tanto ao nível das coberturas como do valor do prémio).

Importa ainda referir que o seguro para a casa é obrigatório por lei para as frações em propriedade horizontal. Já o seguro de vida garante a cobertura do risco de morte ou, em alternativa, de incapacidade da pessoa segura. Se optar por contratar este seguro na modalidade ITP (Invalidez Total e Permanente) ficará muito mais protegido do que com a cobertura de IAD (Morte e Invalidez Absoluta e Definitiva).

Imagine até que porventura já tem um seguro multirriscos-habitação e posteriormente decidiu contratar um seguro de recheio para proteger as mobílias e outros bens que tem em casa. Aborde a seguradora na qual contratou o seguro multirriscos e pergunte se não poderá agregar o seguro de recheio àquele para ficar a pagar menos.

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