Credit Suisse: Três entidades colocam estratégia de Horta Osório em xeque. Classificação é a mais baixa desde 2017

A estratégia de António Horta Osório não está a convencer os seus pares e os investidores. Depois do Deutsche Bank e do KBW, foi a vez do JPMorgan a apontar um preço-alvo para as ações do banco suíço, abaixo do valor de mercado, através de uma nota de ‘research’ publicada esta terça-feira.

Com estas três notas negativas, o preço-alvo das ações é agora o mais baixo desde 2017. Os três bancos mantém recomendação de ‘venda’.

As ações do Credit Suisse caíram 1,8% na terça-feira, aumentando sua queda para mais de 7% desde o dia 4 de novembro. O preço das ações caiu 19% este ano,  tornando-se os únicos títulos referentes a um banco europeu “que pisam o vermelho”.

“Teríamos saudado uma redução mais agressiva do departamento de gestão de património do banco de investimento, passando somente  a um modelo execução”, escreve o banco norte-americano.

O lucro líquido  do Credit Suisse registou uma quebra homóloga de 78% durante o segundo trimestre deste ano, revela o relatório de contas enviado pelo banco ao regulador. Depois desta notícia, as ações da instituição financeira, liderada por António Horta Osório, caíram no 5,1% na Bolsa de Zurique. Desde o inicio do ano as ações já sofreram uma queda de 21%.

Em março, o banco  teve uma quebra de 4,4 mil milhões de francos suíços, ou seja, cerca de quatro mil milhões de euros, ainda agravada pelas suas negociações com a Archegos Capital Management, semanas após a implosão da Greensill Capital. Os dividendos foram cortados e as recompras de ações suspensas. E, segundo a Bloomberg, os analistas preveem ainda mais perdas e potenciais multas.

*Esta notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento. Antes de investir consulte o documento e informe-se junto do seu seu intermediário financeiro.

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