Covid-19: UE gastou quase 50 mil milhões de euros para apoiar países parceiros no combate à pandemia

A Comissão Europeia revelou esta terça-feira que o que chama de “Equipa Europa”, grupo constituído pelos Estados-membros da União Europeia e pelas instituições financeiras no bloco, entregaram 47,7 mil milhões de euros aos seus mais de 140 países parceiros desde que a pandemia começou, em inícios de 2020, e 31 de dezembro de 2021.

Informa Bruxelas que “este número excede amplamente o pacote de apoio de 20 mil milhões de euros com que a Equipa Europa se tinha comprometido na primavera de 2020”, adiantando que esse pacote está agora avaliado em 53,7 mil milhões.

A comissária europeia responsável pelas Parcerias Internacionais, afirma que “apesar de a crise de Covid-19 ainda continuar, orgulho-me de que a Equipa Europa se tenha unido e dado provas da sua solidariedade para com os países parceiros que estão a sofrer com a pandemia e as suas consequências”.

Jutta Urpilainen assegura que “enquanto parceiro sólido e estável, a Equipa Europa continuará a apoiá-los de forma a poderem dar resposta a crise multifacetadas e globais, tais como as consequências injustas da agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

Assim, do total de 47,7 mil milhões de euros entregues aos parceiros, três mil milhões foram dedicadas à resposta de emergência a necessidades humanitárias, 10,6 mil milhões para reforçar os sistemas de saúde, de água e saneamento, e 34,1 mil milhões foram orientados para mitigar os impactos sociais e económicos da pandemia, designadamente para combater a perda de postos de trabalho e para fortalecer os sistemas de educação.

No que toca à dispersão geográfica, 13,6 mil milhões de euros foram entregues a países da vizinhança da UE, 8,3 mil milhões a países da África Subsariana, 6,8 mil milhões aos Balcãs Ocidentais e à Turquia, 4 mil milhões a países da Ásia e do Pacífico, 2,5 mil milhões a nações da América Latina e das Caraíbas, 539 milhões para África, e 579 milhões para territórios ultramarinos e para a Gronelândia.

Outros 8,6 mil milhões de euros foram devotados ao que Bruxelas classifica como ‘programas globais’.

Ler Mais





Comentários
Loading...