Covid-19: Maioria das empresas em Lisboa recusou os testes gratuitos de Medina. Programa tem sido um fiasco

O programa “Lisboa Protege”, criado por Fernando Medina há cerca de um mês e que paga dois testes à covid-19 num período de 30 dias a cada funcionário das empresas cuja a faturação sofreu uma queda de mais de 25% por causa da pandemia, tem sido muito pouco usado pelos comerciantes da capital.

Ao que o ‘Público’ apurou, só foram, até ao momento, emitidos 29 vouchers, sendo que destes apenas um foi efetivamente usado. De acordo com as contas do jornal, “trata-se de um universo de 5.100 empresas que abrange perto de seis mil trabalhadores. Mais de metade destas empresas são restaurantes, as restantes são comércio”.

Quanto aos testes concedidos a particulares, o ‘Público’ concluiu que, na última semana, foram realizados cinco mil, sendo que, segundo o balanço da autarquia a 13 de maio, “haviam sido realizados 24.419 testes num concelho que tem meio milhão de habitantes”.

Fernando Medina está preocupado, e tem razões para tal. Neste momento, o índice de transmissibilidade, o R(t), está em 1,14 (é de 1,06 no país) ​e e há 143 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

“É essencial fazermos um esforço coletivo nas próximas duas, três semanas na cidade para evitar que os números passem a barreira dos 240”, afirmou ontem o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa em entrevista à TVI.






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