Construtoras norte-americanas registam crescimento de 61,5% dos lucros

A pesquisa da consultora de investimentos Zacks refere que, no primeiro trimestre deste ano, o setor da construção está ao rubro nos EUA. De acordo com os resultados apresentados pelas construtoras nos primeiros três meses do ano, as suas operações registaram uma rentabilidade duas vezes maior à registada durante a bolha especulativa imobiliária de 2005.

O desconfinamento conjugado com as baixas taxas de juro encaminha 2021 para ganhos na ordem dos 21,5 mil milhões de dólares na área da construção.

Como refere o documento, ao ler-se os relatórios de contas que já saíram das empresas desta área presentes no índice S&P 500 relativos aos três primeiros meses deste ano é possível apurar que 92,9% das construtoras registaram um crescimento de 61,5% dos lucros nos primeiros três meses do ano e um crescimento de 11% nas receitas.

A consultora apurou ainda que os lucros por ação de 92,3% destas empresas ficaram acima do que era estimado pelos analistas que acompanham o setor da construção – e no caso das receitas, 61,5% das empresas ficaram acima das estimativas dos analistas.

A reação generalizada dos investidores após a divulgação dos resultados das construtoras foi fortemente positiva para as ações destas sociedades, que registaram uma valorização significativa.

Em Portugal, as construtoras não estão a viver este “boom”, mas é possível averiguar uma leve subida da atividade económica. Se em dezembro do ano passado o total da atividade económica da construção estava nos -14%, em abril, este valor subiu para metade, atingindo os -6,7%.

Se descriminarmos o tipo de atividade, no que toca ao desenvolvimento e construção de edifícios, há um crescimento ligeiro de -22,6% para -15,3%. Relativamente às atividades especializadas em construção há uma queda de -13,7% registados em dezembro para -18,6% observados em abril de acordo com os dados do Instituto Nacional e Estatística.

Já no que toca às atividades de engenharia civil é de notar um crescimento de -2,8% apurados no final do ano passado para os 1,9% apurados pelo INE em abril.

Por outro lado, a associação AICCOPN observou um aumento do consumo de cimento no mercado nacional no primeiro trimestre do ano de 10,8%, em termos homólogos, em resultado de um mês de março claramente positivo, com o consumo desta matéria-prima a atingir 385,5 milhares de toneladas, o que corresponde a um máximo mensal dos últimos dez anos.

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