Conheça as tendências para o setor fintech em 2022

Nos primeiros nove meses deste ano, as fintech superaram em quase três vezes o valor recorde em financiamento de capital de risco do ano passado na Europa, de acordo com dados da consultora Savills.

Conheça as três grandes tendências para o próximo ano deste setor em crescimento, segundo a Mollie.

 

1- O rápido crescimento do segmento Buy Now Pay Later

De acordo com a Mollie, a compra de bens através da opção de Buy Now Pay Later (BNPL) (compre agora pague depois) deverá aumentar à medida que estas empresas continuam a ganhar tração e valorização do mercado.

No Reino Unido, esta forma de pagamento, que permite pagar em prestações sem taxas, já é utilizada por cerca de 40% dos consumidores, uma tendência à qual as PMEs estão atentas para conseguirem oferecer outras alternativas de pagamento aos clientes.

Nas palavras do CTO da Mollie, Marco dos Santos, “o BNPL já não pode ser ignorado e continuará sem dúvida a abalar a indústria de pagamentos, num futuro previsível”.

 

2- PME irão competir diretamente com as grandes empresas

“Para sobreviver e prosperar durante a pandemia, os comerciantes viram-se obrigados a ter uma plataforma de e-commerce e muitos fizeram a transição para o comércio online pela primeira vez”, sublinha a Mollie.

Nesse sentido, as PME deverão nivelar a experiência de e-commerce para torná-lo um canal de venda complementar e rentável a longo prazo, sendo 2022 o ano em que os clientes irão deparar-se com experiências personalizadas, suportadas em novas soluções de transporte, serviço ao cliente e apoio de marketing, para competir contra os gigantes impessoais do retalho.

“Veremos cada vez mais PME começarem a fornecer alternativas relevantes e credíveis aos grandes retalhistas e, com esta abordagem, conseguirão ser mais competitivas perante as grandes empresas que, por norma, oferecem uma abordagem mais impessoal”, comentou o mesmo responsável.

 

3- Os bancos e neobancos irão consolidar-se no mercado

De acordo com a Mollie, a concorrência entre os bancos tradicionais e os neobancos e as fintechs é cada vez maior, havendo, porém, uma lacuna na oferta à categoria das PME, uma vez que estas são muito mais exigentes do que outros segmentos de clientes e a digitalização ainda está aquém do observado na banca a retalho.

A empresa sublinha que os bancos que mais inovarem em parcerias com fintechs são os que irão destacar-se mais no mercado.

“Estas parcerias irão reunir diferentes players que têm pontos fortes em diferentes áreas para construir uma oferta melhor para a instituição financeira”, considera Marco dos Santos.

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