Conheça as “5 regras de ouro” para criar um fundo de emergência
Este será um ano difícil para as famílias portuguesas com a inflação a continuar elevada e a capacidade de poupança das famílias cada vez mais complicada. Por esse motivo, é essencial conhecer “5 regras de ouro” para criar um fundo de emergência.
As regras foram compiladas pelo especialista em produtos de poupança e analista financeiro independente da DECO, António Ribeiro e são as seguintes:
- Reservar montante entre quatro e seis salários;
- Colocar o montante numa conta à parte;
- Aplicar uma parte em Certificados de Aforro, atualmente o produto mais rentável;
- Aplicar uma parte em depósitos de curto prazo (até 1 ano) e com as melhores taxas do mercado;
- Excluir produtos sem capital garantido ou depósitos não mobilizáveis.
O especialista salienta que “no ano que terminou, assistimos a uma subida galopante da inflação, para níveis que já não se viam desde 1992. Para este ano, a previsão do Banco de Portugal é de 5,8 por cento. Apesar de ligeiramente mais baixa do que no ano passado, estima-se que continue elevada, e a níveis muito acima do rendimento proporcionado pelos produtos de poupança. Por essa razão, é quase certo que 2023 será mais um ano de rendimento real negativo”.
Porém esclarece que “apesar de não ser um incentivo à poupança”, existe sempre uma boa razão pela qual deve criar um fundo de emergência. “Quando menos se espera, os imprevistos acontecem (doença, desemprego, carro avariado, entre outros), e se não tiver uma almofada financeira, pode mergulhar num mar de dificuldades, sendo, eventualmente, obrigado a recorrer ao crédito, o que só servirá para agravar a sua situação”, refere.