Conheça as 10 competências para ter sucesso no mercado de trabalho em 2025
A pandemia trouxe profundas alterações ao mercado de trabalho, e apesar de algumas terem sido meramente temporárias, outras tantas vieram para ficar. Num futuro pós-pandemia, as palavras de ordem serão “qualificar” e “requalificar”, em que empresas e trabalhadores assumem um papel fundamental na adaptação às necessidades emergentes do mercado.
O Fórum Económico Mundial estima que em 2025 os humanos e as máquinas trabalhem o mesmo número de horas, sendo que a crescente tendência de automatização, que acontece mais rapidamente do que inicialmente esperado, poderá resultar na perda de mais de 85 milhões de empregos em todo o mundo. Para evitar essas perdas, trabalhadores e empresas devem apostar na formação.
De acordo com a consultora Adecco, especialista em recursos humanos, e sem grande surpresa, as competências que terão uma maior procura em 2025 serão da esfera da tecnologia e do digital:
- Data Science & Cloud Computing
- Inteligência Artificial e Machine Learning
- Big Data Science
- Marketing & Estratégia Digital
- Automação de Processos
- Desenvolvimento de negócios
- Transformação Digital
- Segurança da Informação (que inclui a cibersegurança)
- Desenvolvimento de software e aplicações (UX/UI, blockchain programming)
- Internet das Coisas (a conhecida “Internet of Things”, ou IoT)
No entanto, a consultora refere que não só de “hardskills” se fará o mercado de trabalho do futuro, sublinhando que “softskills” como resolução de problemas, autogestão e saber trabalhar em equipa serão essenciais, quer para os trabalhadores, quer para as empresas.
Ciente das transformações que se avizinham e de algumas que já se fazem sentir, a Comissão Europeia (CE) tem procurado conceber programas e iniciativas que ajudem a preencher a diferença entre as atuais competências dos trabalhadores e as necessidades das empresas. Exemplo disso é a iniciativa conhecida como “Contas Individuais de Aprendizagem” (ILA), parte da Agenda de Competências para a Europa e no âmbito da qual, de acordo com a própria CE, é disponibilizado “às pessoas em idade ativa um orçamento para investir em formação, com vista a melhorar as suas competências e a sua empregabilidade”.
A Adecco refere que “os Estados-Membros devem atribuir financiamento e certificar-se de que todos os trabalhadores estão cientes e podem candidatar-se a um orçamento para o efeito” e acrescenta que “precisamos de fazer das ILAs um aspeto central dos direitos sociais individualizados e portáteis no quadro de um Novo Contrato Social que tenha em conta o mundo transformador do trabalho”.