Como a variante Ómicron faz tremer os planos de regresso ao escritório

A descoberta da nova variante Ómicron está a fazer tremer os planos de regresso aos escritórios em todo o mundo, com vários países a recuarem nas medidas e a impor novamente o trabalho remoto.

Em Portugal, o Governo recomendou recentemente o teletrabalho sempre que as funções o permitam, devido à evolução da pandemia de covid-19, uma medida adotada no âmbito de uma resolução que decreta o estado de calamidade de 1 de dezembro de 2021 a 20 de março de 2022, sendo obrigatório entre 2 e 9 de janeiro do próximo ano.

A situação repete-se, depois de a variante delta ter “trocado as voltas” há uns meses.

Apesar de os planos de vacinação estarem consideravelmente mais avançados atualmente e a experiência da gestão da pandemia ser totalmente da do ano passado, os governos estão a atuar com cautela, dado o pouco conhecimento sobre a nova estirpe.

Ainda existem muitas incógnitas sobre a Ómicron e os investigadores ainda estão a estudar a sua transmissibilidade, gravidade e se as vacinações resistirão à variante.

David Levy, CEO da empresa de saúde preventiva EHE, recorda que muitas das regras de segurança no local de trabalho criadas em resposta à variante Delta ainda estão em vigor hoje, como requisitos de vacinação e testes regulares.

As empresas poderão ter de adiar as datas de reabertura se os cientistas descobrirem que as vacinas não são tão eficazes na prevenção de doenças graves causadas por esta variante. Outro investigador refere, por outro lado, que se pode vir a descobrir nas próximas semanas que as vacinas permanecem eficazes contra formas graves da doença e morte com a variante.

O mesmo investigador recomenda que as empresas permaneçam flexíveis, incluindo não exigir que as pessoas trabalhem no local se não precisarem ou se tiverem preocupações persistentes nos próximos meses.

 

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