Coca-Cola, Nestlé e outras multinacionais aumentam preços antecipando a inflação

Numa altura em que estão a aumentar salários, empresas como a Coca-Cola, a P&G e Nestlé alertaram que vão aumentar novamente os preços dos seus produtos nos supermercados, pois ainda não refletiram o impacto dos aumentos de 2021.

Segundo o jornal ‘Expansión’, a época de resultados mais recente obteve uma conclusão geral das maiores empresas mundiais de que as pressões de preços vão continuar em 2022 e que a forma de reagirem a isso é através de um aumento de preços dos produtos para as retalhistas, repetindo o que fizeram em 2021.

Na divulgação de resultados da Procter & Gamble, em janeiro, a dona de marcas como a Ariel e a H&S previu para 2022 custos de cerca de “2,3 mil milhões de dólares para matérias-primas e 300 milhões de dólares para transporte”.

Já a Coca-Cola especificou o aumento de 10% dos preços no último trimestre de 2021, que representou um aumento de 6% para o total do ano, e prevê a inflação a 5% em 2022.

O CEO da Unilever, Alain Jope, a multinacional britânica, apenas aumentou os preços em 4,9% no quarto trimestre, 2,9% em termos homólogos mas também prevê que a inflação esteja elevada em 2022, o que pode traduzir-se num impacto de 3,5 mil milhões em custos este ano, segundo o CEO.

A Nestlé também procedeu a um aumento dos preços de 2% em 2021.

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