China é o segundo maior hub mundial de mineração de Bitcoin, mesmo apesar da proibição do governo

Apesar de Pequim ter decretado no ano passado a proibição total da atividade de mineração de Bitcoin no país, a China voltou a ser considerada uma potência global no setor.

Segundo um estudo do Cambridge Center for Alternative Finance (CCAF), os Estados Unidos continuam a demonstrar um crescente domínio da atividade de mineração da Bitcoin, reforçando a posição de liderança com uma percentagem 37,84%, mas o aumento das operações secretas na China elevou-a ao segundo lugar.

“Após um aumento repentino nas operações de mineração secretas, após a proibição imposta pelo governo de junho de 2021 à mineração de Bitcoin, a China ressurgiu como um importante centro de mineração (21,11%)”, pode ler-se nas conclusões do estudo.

Para além disso, este ressurgimento “sugere fortemente que uma significativa atividade de mineração subterrânea se formou no país, o que confirma empiricamente o que os especialistas do setor têm vindo a assumir há muito tempo. O acesso à eletricidade fora da rede e operações de pequena escala geograficamente dispersas estão entre os principais meios usados ​​pelos mineradores subterrâneos para ocultar suas operações das autoridades e contornar a proibição”.

Entre julho e agosto do ano passado, as medidas do governo chines tinham colocado a atividade de mineração do país quase em 0%, segundo avança também o estudo.

Países como o Casaquistão, o Canadá e a Rússia, registaram percentagens de 13,22%, 6,48% e 4,66%, respetivamente.

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