Cerca de 16 mil russos alistaram-se no exército para combater na Ucrânia para vingar ataque terrorista em Moscovo

Cerca de 16 mil russos já se alistaram no exército para lutar na Ucrânia na sequência do ataque terrorista do passado dia 22 na sala de concertos Crocus City Hall, nos arredores de Moscovo, que deixou 144 mortos e cerca de meio milhar de feridos.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, “nos últimos 10 dias, cerca de 16 mil cidadãos assinaram contratos para participar na operação militar especial” – o departamento militar garantiu que até 1.700 pessoas compareceram por dia nos centros de seleção para alistamento contratado.

“Nas entrevistas, a maioria dos candidatos indicou a vontade de vingança dos mortos na tragédia ocorrida em 22 de março como principal motivação para a assinatura do contrato”, sublinhou o comunicado.

Recorde-se que o ataque terrorista foi reivindicado pelo Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISIS-K), embora as autoridades russas tenham insistido que o rasto do ataque sangrento conduz à Ucrânia, uma acusação que Kiev nega categoricamente. Até ao momento, as forças de segurança russas relataram a prisão de 15 pessoas relacionadas com o ataque.

Todos os detidos são de etnia tadjique, incluindo os quatro suspeitos de serem os autores materiais do massacre na sala de concertos. Os investigadores russos reconheceram o envolvimento de islamitas no ataque, mas sustentaram que receberam “quantias significativas de dinheiro e criptomoedas da Ucrânia” para preparar o ataque.




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