Centro Interpretativo da Arte Rupestre do Vale do Tejo reabre este sábado

O Centro Interpretativo da Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART), em Vila Velha de Ródão, reabre este sábado, após uma intervenção de requalificação e ampliação. Este espaço museológico, inaugurado em 2012, foi alvo de uma intervenção de requalificação e ampliação, “de forma a torná-lo mais contemporâneo e a permitir ao visitante perceber melhor a riqueza única deste património”.

“Tratou-se duma intervenção abrangente, que se saldou num investimento superior a um milhão de euros e que, para além do edifício já existente e da reformulação do seu interior, incluiu uma ampliação para uma zona anteriormente devoluta, a poente, por onde se passará a fazer o acesso ao edifício, e um novo projeto de museografia”, disse Luís Pereira, presidente do município de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.

O autarca esclareceu que nesta requalificação foram ainda concebidas novas galerias expositivas, um centro de documentação e um espaço multimédia e audiovisual. “Esperamos que possam contribuir para a divulgação deste património histórico-arqueológico e para a promoção das potencialidades do território da Beira Baixa”, sublinhou.

Nos dias 24, 25 e 26 de Maio, a arte rupestre do Vale do Tejo vai estar em destaque em Vila Velha de Ródão, onde se realiza o seminário internacional Vale do Tejo e a Arte Rupestre, 50 anos depois. O evento é organizado pelo município de Vila Velha de Ródão e pela Associação de Estudos do Alto Tejo.

A inauguração do CIART está integrada neste evento que pretende assinalar os 50 anos desde que as águas do Tejo submergiram aquele que é um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítica da Europa e oferecer uma visão ampla e atualizada sobre o mesmo, promovendo o território e o seu património histórico-arqueológico.

O CIART tem como principal missão apoiar o estudo e a preservação deste vasto património arqueológico.

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