Infeções bacterianas durante a JMJ: DGS assegura que “não há outros casos associados”
A Direção-Geral de Saúde falou esta terça-feira sobre os dois casos de peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que sofreram infeções bacterianas graves durante o evento, resultando, no caso de um jovem italiano, em morte e, no caso de uma peregrina colombiana, na amputação de braços e pernas. De acordo com a DGS, os infetados são “casos esporádicos” e já estavam com sintomas quando aterraram em Portugal, pelo que contraíram as infeções antes da chegada ao nosso País.
Em resposta à CNN Portugal, a DGS explica que “não há outros casos associados” de contágio pelas bactérias em causa em cada um dos casos, Staphylococcus aureus e Estreptococos do grupo A.
Segundo a DGS, os dois peregrinos que sofreram as infeções bacterianas “à chegada a Portugal já apresentavam sintomas ligeiros”.
As autoridades de saúde assinalam que Luca Re Sartù, italiano de 24 anos, morreu no dia 11 de agosto devido a “sépsis e falência múltipla de órgãos, no contexto de uma infeção por Staphylococcus aureus”. Luz Contreras, colombiana, segundo a DGS, terá contraído a infeção em “junho deste ano”, sendo que esteve em Paris e Londres antes de vir para Portugal.
“Ambas as bactérias têm o ser humano como reservatório, o que significa que as bactérias transitam de pessoa-a-pessoa, mas que é preciso contacto de muita proximidade para essa transmissão”, explica a DGS.
Durante a JMJ, a DGS assegura que “reforçou o nível de alerta e manteve equipas em permanência a avaliar o risco para a saúde humana”.