Casa Branca apoia lei que permite confiscar ativos russos de 300 mil milhões de dólares para a reconstrução da Ucrânia

A Casa Branca manifestou o seu apoio a um projeto de lei que vai permitir confiscar alguns dos 300 mil milhões de dólares em ativos russos congelados para a reconstrução da Ucrânia, indicou a publicação ‘Bloomberg’.

A Administração Biden espera que esta medida tenho o apoio do Congresso, onde os republicanos bloquearam mais de 60 mil milhões de dólares de financiamento para Kiev, citando preocupações de que os Estados Unidos esteja a carregar “um fardo financeiro demasiado grande” e que a contraofensiva ucraniana se tenha tornado “num impasse”.

O projeto conta já com apoio bipartidário, incluindo 14 senadores e 62 deputados de ambos os partidos, revelou a ‘Bloomberg’. Também o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, endossou a ideia, considerando-a “uma coisa incrivelmente responsável de se fazer”.

O Conselho de Segurança Nacional saudou a apreensão de bens como um dos meios pelos quais os Estados Unidos podem forçar a Rússia a pagar pelos danos causados pela sua guerra, segundo revelou um alto funcionário da Administração Biden.

O Banco Mundial estimou o custo da recuperação da Ucrânia em cerca de 411 mil milhões de dólares.

A Administração Biden também procura coordenar a apreensão de dinheiro russo com os seus aliados no G7, onde o apoio à apreensão de 200 mil milhões de dólares em ativos russos congelados tem sido fraco.

“Juntamente com os nossos parceiros do G7, estamos a explorar todas as opções legais para ajudar a Ucrânia a obter compensação da Rússia”, afirmou o Departamento de Estado, em comunicado.
O confisco de ativos russos será discutido numa próxima reunião dos líderes do G7 marcada para 24 de fevereiro, segundo o jornal britânico ‘Financial Times’.

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