Capitais fechados, imobiliário e criptoativos: Estes são os principais interesses dos investidores portugueses

O Estudo de Investidores Globais 2022 da Schroders questionou mais de 23.000 pessoas que fazem investimentos em 33 sítios do mundo para perceber o que torna um investigador capacitado e descobriu que o conhecimento, ou aquilo que acham que sabem, sobre investimentos e a idade impactam essa perceção em Portugal.

A primeira conclusão é que, em termos nacionais, “as pessoas com conhecimentos avançados são mais propensas a sentir que, como acionistas, devem ter o poder de influenciar as empresas detidas nos respetivos fundos”. Na amostra analisada, 75% disse ter níveis de conhecimento rudimentares ou principiantes, 87% auto avaliou-se no nível intermédio e 97% considera estar num nível avançado ou especializado.

No que toca à importância de os investimentos estarem de acordo com valores e princípios, a faixa etária dos investidores acima dos 71 anos foi quem mostrou dar mais importância ao assunto, com 86% dos inquiridos, seguidos do intervalo dos 18 aos 37 anos, com 72%. Na faixa etária dos 38 aos 50 anos 70% considera a concordância com valores e princípios importante, e as idades que menos têm em consideração esse aspeto é a dos 51 aos 70 anos.

Sobre os ativos em que os portugueses mais querem investir, a análise dá conta que os investidores nacionais querem cada vez mais aceder a ativos “tradicionalmente mais exclusivos”. O que gera mais interesse em Portugal são os capitais fechados, com 61% a demonstrar interesse, seguido do imobiliário, 54% e dos ativos digitais, 53%. Para além destes três principais, há também o microfinanciamento, os ativos físicos, o financiamento de infraestruturas e os títulos associados a seguros.






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