Cabaz de medicamentos sem receita médica aumenta 14 euros num ano: saiba onde é mais barato comprar

Está 14 euros mais caro o cabaz de 26 medicamentos não sujeitos a receita médica mais vendidos em Portugal – com analgésicos, anti-inflamatórios, cremes para queimaduras, soluções antisséticas, entre outros.

De acordo com o ‘Jornal de Notícias’, citando as conclusões da DECO-PROteste, comprar este cabaz online ou nas farmácias é mais caro do que nos espaços de saúde dos supermercados – há também assimetrias geográficas que importa referir: em Vila Real, paga-se mais 40 euros do que na Guarda pelos mesmos medicamentos.

A análise dos preços, em fevereiro último, num total de 287 estabelecimentos – farmácias, parafarmácias, espaços de saúde associados a supermercados e farmácias online – de todo o país, o preço do cabaz em questão é de, em média, 251 euros, mais 14 euros do que há um ano. No entanto, os preços diferem conforme a zona de Portugal.

Na Guarda, o mais barato do país, os 26 medicamentos ficam a 230 euros, já em Vila Real é preciso gastar 269,9 euros pelo mesmo cabaz, mais do que Lisboa ou Porto (com 249,8 e 251,6 euros, respetivamente) – em Beja, Setúbal e Évora, o preço médio varia entre os 258,7 e 261,3 euros. Entre os mais baratos estão também Castelo Branco e Santarém, ambos com 241 euros.

Há diferenças também no local onde decide fazer as suas compras: se adquirir o cabaz num espaço de saúde associado a supermercados – apesar de ter ficado 6 euros mais caro face ao ano passado -, pode poupar cerca de 32 euros face às farmácias físicas, onde o cabaz custava em média 256 euros. De acordo com a DECO PROteste, o Bem-Estar do Pingo Doce é o mais acessível, seguido pelo Saúde e Bem-Estar da cadeia de supermercados Auchan. “Por sua vez, a Wells, do Continente, que tem visto os seus preços aumentarem, pratica valores 5% mais altos do que o espaço do Pingo Doce, o mais barato”, indicou o organismo de defesa do consumidor.

As farmácias online são as que têm os preços mais elevados, sem contar com eventuais taxas de entrega. Numa comparação com os espaços de saúde, os locais mais baratos de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, as farmácias online chegam a cobrar mais 21% pelos mesmos produtos. “Se a comparação for feita com as farmácias físicas e com as parafarmácias, esta percentagem é de 16% e 14%, respetivamente”, refere a DECO PROteste.

Por último, a compra online do cabaz de 26 medicamentos (excluindo taxas de entrega) poderá custar, em média, 265 euros (mais 13 euros do que em 2023), ou seja, mais 41 euros do que num espaço de saúde e mais nove euros do que numa farmácia tradicional.

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