Cabaz de alimentos volta a subir de preço: Curgete dispara e já está 41% mais cara do que há um ano. Veja os produtos com maiores aumentos

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE está em ‘sobe e desce’ há várias semanas e, depois de ter descido ligeiramente, esta semana voltou a subir de preço. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 227,97 euros, mais 1,00 euro do que há uma semana (+0,44%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 8,07 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 7,43 euros, e ainda maior, de 44,34 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Curgete, feijão e cereais integrais são os ‘campeões’ de aumentos da semana

Observando apenas a última semana, de 3 a 9 de outubro, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: curgete (26%), feijão manteiga (12%), cereais integrais (12%), carapau (10%), atum posta em azeite (8%), maçã golden (8%), salmão (7%), cebola (7%9, arroz carolino (7%) e robalo (6%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados na mercearia (30,61%, mais 12,90 euros) e no peixe (26,13%, mais 15,76 euros).

Curgete e peixes aumentos no último ano

Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: curgete (41%), atum posta em azeite (29%), dourada (25%), bacalhau graúdo (21%), carapau (20%), iogurte líquido (17%), carne de novilho para cozer (15%), pão de forma sem côdea (14%), azeite virgem extra (14%), café torrado moído (13%).

Pescada já subiu 108% de preço desde início da guerra na Ucrânia. Azeite disparou 102%

Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: pescada fresca (108%), azeite virgem extra (102%), arroz carolino (63%).

Ler Mais



Comentários
Loading...