Cabaz de alimentos volta a descer, mas ainda há produtos com aumentos acima de 10%. Do queijo ao tomate, saiba quais são

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE voltou às descidas na última semana, a segunda consecutiva, depois de ter atingido um dos valores mais baixos desde o início do ano. Custava esta quarta-feira 234,71 euros, menos 0,20 euros do que há uma semana (-0,09%), e já está próximo dos valores registados no final de dezembro do ano passado (a 20 de dezembro de 2023 estava a 231,15 euros).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 1,33 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 14,62 euros, e ainda maior, de 51,08 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Queijo curado fatiado, fiambre perna extra e feijão são ‘campeões’ de aumentos esta semana
Observando apenas a última semana, de 15 a 22 de maio, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: queijo curado fatiado embalado (18%), fiambre da perna extra fatiado (12%), feijão manteiga (9%), laranja (7%), grão cozido (7%), arroz carolino (6%), cebola (6%), cereais fibra (6%), peito de peru fatiado embalado (6%), tomate chucha (5%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde início da guerra, foram registados na mercearia (36,77%, mais 15,50 euros), e no peixe (31,67%, mais 19,10 euros).

Pescada dispara 38% num ano. Azeite virgem extra sobe acima de 35%
Comparando os preços do cabaz da última semana, com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: pescada fresca (38%), o azeite virgem extra (36%), o atum posta em azeite (32%), a laranja (30%), curgete (24%), a couve-flor (22%), maçã gala (19%), alho seco (18%), cereais fibra (16%) e dourada (16%).

Azeite, pescada e cebola com maiores aumentos desde começo da guerra na Ucrânia
Já olhando aos preços do cabaz da última semana, e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: azeite virgem extra (113%), pescada fresca (90%), cebola (73%), polpa de tomate (68%), salmão (68%), batata vermelha (64%), arroz carolino (60%), laranja (60%), açúcar branco (59%) e bolacha maria (47%).

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