Cabaz de alimentos essenciais está 10 euros mais caro do que há um ano. Preço do café dispara quase 30% só na última semana

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE voltou a subir de preço na última semana, depois de uma ligeira descida na anterior. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 228,60 euros, mais 0,96 euros do que há uma semana (+0,42%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 7,79 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 10,38 euros, e ainda maior, de 44,62 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Café, cereais fibra e massa espirais são os ‘campeões’ de aumentos da semana

Observando apenas a última semana, de 18 a 25 de setembro, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: café torrado moído (28%), careais fibra (20%), massa espirais (15%), queijo curado fatiado embalado (9%), pão de forma sem côdea (7%), peito de peru fatiado embalado (6%), perna de peru (6%), laranja (6%), peixe-espada-preto 85%), pescada fresca (5%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados na mercearia (33,13%, mais 13,96 euros) e na carne (25,83%, mais 8,33 euros).

Café e pescada lideram aumentos no último ano

Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: café torrado moído (35%), pescada fresca (35%), massa esparguete (21%), atum posta em azeite (19%), dourada (19%), bacalhau graúdo (16%), maçã gala (15%), cereais fibra (15%), peixe-espada-preto (14%), arroz agulha (13%).

Pescada já subiu 112% de preço desde início da guerra na Ucrânia. Azeite disparou 82%

Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: pescada fresca (118%), azeite virgem extra (82%), laranja (62%), batata vermelha (61%), açúcar branco (59%), café torrado moído (53%), arroz carolino (50%), flocos de cereais (46%), salsichas frankfurt (46%), bolacha maria (45%).

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