Cabaz alimentar está 13 euros mais caro do que há um ano. Preços da pescada, brócolos e esparguete subiram mais de 20% na última semana

Depois de ter atingido um valor que já não se via desde outubro do ano passado, o cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE subiu de preço na última semana. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 226,34 euros, mais 2,63 euros do que há uma semana (+1,18%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 9,59 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 13,06 euros, e ainda maior, de 42,82 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Brócolos, pescada e esparguete são os ‘campeões’ de aumentos da semana

Observando apenas a última semana, de 14 a 21 de agosto, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: brócolos (24%), pescada fresca (24%), massa esparguete (20%), tomate chucha (14%), curgete (13%), laranja (11%), febras de porco (8%), douradinhos de peixe (7%), café torrado moído (7%), leite UHT meio gordo (6%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados na mercearia (32,14%, mais 13,55 euros) e na carne (27,63%, mais 8,91 euros).

Azeite lidera aumentos no último ano

Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: azeite virgem extra (32%), pescada fresca (26%), cereais fibra (25%), café torrado moído (24%), atum posta em azeite (22%), bacalhau graúdo (21%), carne de novilho para cozer (18%), ervilhas ultracongeladas 817%), alho seco (15%), massa esparguete (13%).

Pescada já subiu 100% de preço desde início da guerra na Ucrânia

Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: pescada fresca (100%), azeite virgem extra (89%), laranja (62%), batata vermelha (60%), açúcar branco (59%), polpa de tomate (59%), cebola (52%), arroz carolino (46%), salsichas frankfurt (45%), cereais fibra (43%).

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