Branqueamento de capitais. Ministério Público abre terceira investigação ao Rei Emérito espanhol
O Procuradora-Geral do Estado, Dolores Delgado, e o Procurador-Geral da República, Alejandro Luzon, revelaram esta sexta-feira que está em curso uma terceira investigação ao Rei Emérito, Juan Carlos I, que se encontra ainda num estado “embrionário”.
Vai ser tratada, como as duas anteriores, pelo Gabinete do Procurador do Supremo Tribunal, indica o jornal espanhol ABC.
Os dois procuradores não revelaram qualquer aspeto relativo ao conteúdo desta nova investigação do Rei. Sabe-se apenas que visa esclarecer se o Rei Emérito cometeu crimes fiscais e de branqueamento de capitais.
De momento, não foram tomadas quaisquer medidas, nem se sabe se os acontecimentos sob investigação ocorreram antes ou depois da abdicação de Juan Carlos I, em junho de 2014.
Esta nova investigação junta-se a mais dois processos abertos em torno do Rei Emérito.
A Procuradora-Geral do Estado expediu esta terça-feira um decreto para investigar Juan Carlos I por fuga ao fisco. Quer apurar se o ex-chefe de Estado não declarou ao Tesouro doações de mais de 278 mil euros.
Foi a segunda vez nos últimos meses que a Procuradora-Geral decide reunir alguns inquéritos sobre a suposta fortuna oculta do ex-chefe de Estado.