Bolsonômetro: Bolsonaro fez 86 declarações falsas ou imprecisas desde a tomada de posse

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, faz pelo menos uma declaração falsa ou imprecisa a cada quatro dias, conclui o jornal brasileiro “Folha de S. Paulo”, que esta quarta-feira lançou o Bolsonômetro, uma ferramenta que reúne afirmações presidenciais, devidamente verificadas e contextualizadas.

A primeira conclusão: desde que tomou posse, a 1 de Janeiro, Bolsonaro fez  86 declarações falsas ou imprecisas. O dia em que discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi aquele que registou o maior número de declarações daquele tipo – 11, no total. No palco da ONU, o governante brasileiro reafirmou o compromisso do país «com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade de expressão, religiosa e de imprensa». Contudo, a “Folha de S. Paulo” recorda que Bolsonaro é a favor da ditadura militar, elogia várias vezes o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por tortura, e acusa a imprensa de perseguição.

Os meses de Agosto e Setembro, de acordo com aquele jornal brasileiro, foram Agosto e Setembro: cada um com 20 declarações daquele tipo. Em plena crise provocada pelos incêndios na Amazónia, Bolsonaro afirmava: «A floresta não está pegando fogo como o pessoal está dizendo» ou «O clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas».

Mais recentemente, na quarta-feira, escreveu que três empresas iriam fechar as suas fábricas na Argentina e mudar-se para o Brasil. Todavia, uma hora depois, após as empresas terem negado, apagou a publicação que havia feito.






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