Bolsas europeias em alta a recuperarem das fortes perdas de sexta-feira
As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, depois das fortes perdas de sexta-feira provocadas pelo medo da nova variante da covid-19, cujos primeiros casos foram registados na África do Sul, Botsuana e Hong Kong.
Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 0,99% para 468,63 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,94%, 0,49% e 0,75%, bem como as de Madrid e Milão que se valorizavam 0,80% e 1,09%, respetivamente.
Depois de abrir em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55, o principal índice, o PSI20, a avançar 0,44% para 5.448,91 pontos.
Devido à nova variante, denominada ómicron, muitos países decidiram vetar a partir de sexta-feira voos procedentes de seis países africanos, incluindo a África do Sul, perante a propagação desta variante.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente.
Além da pandemia, a sessão de hoje será marcada pela divulgação de indicadores macroeconómicos, como a estimativa da taxa de inflação na Alemanha e a confiança do consumidor na zona euro.
Depois de ter estado fechada na quinta-feira devido ao Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, a bolsa de Nova Iorque terminou em forte baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a cair 2,53% para 34.899,34 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 2,23% para 15.491,66 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1266 dólares, contra 1,1317 dólares na sexta-feira e 1,1196 dólares na quarta-feira, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 76,11 dólares, contra 72,72 dólares na sexta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.