Bolsa de Lisboa em baixa com Sonae a cair 2,16%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, com as ações da Sonae a descerem 2,16% para 0,93 euros.

Cerca das 08:55 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e recuava 0,36% para 6.276,07 pontos, com a cotação de 10 ‘papéis’ a descer e de seis a subir.

A Sonae anunciou na quarta-feira que totalizou 135 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, uma descida de 35,7% face a igual período do ano anterior.

“O resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu 135 milhões de euros, traduzindo o apoio às famílias, o aumento dos custos financeiros e dos impostos, e o investimento na expansão e digitalização dos negócios”, indicou, em comunicado, a empresa.

No acumulado dos nove meses de 2022, a Sonae tinha registado um lucro de 210 milhões de euros.

Às ações da Sonae seguiam-se as da Ibersol, CTT e Galp, que se desvalorizavam 1,20% para 6,60 euros, 0,70% para 3,53 euros e 0,66% para 13,64 euros.

As ações da NOS, Mota-Engil e Navigator recuavam 0,52% para 3,43 euros, 0,31% para 3,18 euros e 0,16% para 3,72 euros.

As três ações que menos desciam eram as da Altri, Corticeira Amorim e BCP, que registavam decréscimos respetivamente de 0,13% para 4,49 euros, 0,11% para 9,12 euros e também 0,11% para 0,28 euros.

Em sentido contrário, as ações que mais se valorizavam eram as da Semapa, EDP Renováveis e Jerónimo Martins, que subiam 0,89% para 13,66 euros, 0,68% para 16,38 euros e 0,45% para 22,22 euros.

As outras três ações que avançavam eram as da REN, EDP e Greenvolt, que estavam a valorizar-se 0,41% para 2,43 euros, 0,26% para 4,24 euros e 0,15% para 6,67 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje mistas, à espera de indicadores macroeconómicos relevantes.

Entretanto, Wall Street terminou na quarta-feira a verde, depois dos novos dados sobre a inflação e as vendas a retalho, que, neste último caso, foram mais fortes do que o previsto, uma variável importante na evolução dos preços.

Este facto, segundo os especialistas, levou a uma subida das taxas de rendibilidade das obrigações.

A esta hora, a taxa de juro da obrigação americana a dez anos era de 4,499% e a da alemã, de 2,611%.

O mercado também esteve atento à reunião entre os EUA e a China e, segundo os especialistas da Renta4, “o tom positivo das conversações foi ofuscado pelas declarações do Presidente dos EUA, Joe Biden, que continuou a referir-se ao Presidente chinês Xi Jinping como um ditador”.

Ao mesmo tempo, a China afirmou que iria avançar com a reunificação de Taiwan.

Hoje, as atenções do mercado estarão centradas na presença da presidente do BCE, Christine Lagarde, que deverá revelar uma estratégia para a próxima reunião sobre as taxas de juro.

Os dados da confiança dos consumidores espanhóis e a balança comercial italiana serão divulgados hoje, enquanto nos EUA serão publicados os pedidos iniciais de subsídio de desemprego semanais, a produção industrial de outubro e os preços de importação e exportação do mesmo mês.

O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2024 abriu hoje a descer para 80,37 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 81,18 dólares na quarta-feira.

A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0837 dólares, contra 1,0854 dólares na quarta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.

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