Bolsa de Lisboa em alta com as duas EDP a liderarem ganhos

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis e da EDP a liderarem os ganhos e a subirem 2,23% para 18,32 euros e 1,07% para 4,16 euros.

Cerca das 09:05 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, avançava 0,10% para 5.668,54 pontos, com 10 ‘papéis’ a subirem, oito a caírem e um a manter a cotação (REN em 2,50 euros).

Aos títulos das duas EDP seguiam-se os da Semapa e da Corticeira Amorim, que avançavam 0,83% para 12,12 euros e 0,59% para 10,16 euros.

As ações da Ibersol e da Jerónimo Martins eram outras das que mais se valorizavam, já que subiam 0,36% para 5,52 euros e 0,35% para 19,90 euros.

Em sentido contrário, as ações da Galp, BCP e Sonae eram as que mais desciam, designadamente 1,76% para 10,05 euros, 1,16% para 0,20 euros e 0,69% para 1,01 euros.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, mantendo-se muito pendentes das tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia.

As bolsas europeias continuavam hoje cautelosas com a crise entre a Ucrânia e a Rússia, depois de a Nato ter negado uma retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia e de o Governo dos EUA ter advertido que Moscovo está a concentrar cada vez mais militares no mesmo local, afirmações que contradizem o anúncio da Rússia de que tinha retirado várias unidades militares.

Os mercados mostram-se instáveis, porque a possibilidade de alcançar uma solução diplomática para a crise na Ucrânia se reduz.

O clima de tensão também se refletiu na véspera na sessão de Wall Street, que terminou em baixa, apesar da publicação das atas da Reserva Federal dos EUA (Fed).

Nas atas da última reunião de política monetária da Fed é reiterado o apoio a uma subida mais acelerada das taxas de juro, mas não superior ao previsto, e a uma redução significativa do balanço de contas do banco central norte-americano.

O facto de as atas da Fed não sugerirem que o organismo atuará de forma mais agressiva do que a antecipada pelos mercados, também propiciada pelas tensões geopolíticas, tranquilizou os investidores, referem analistas citados pela Efe.

Neste contexto, os juros das dívidas soberanas estavam hoje a descer.

Numa sessão em que não há referências macroeconómicas relevantes, os investidores aguardam os números dos pedidos iniciais de subsídios de desemprego nos EUA

Os mercados continuam muito pendentes dos possíveis passos a dar pelos bancos centrais para lutar contra a subida da inflação.

A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quarta-feira, com o Dow Jones a descer 0,16% para 34.934,27 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,11% para 14.124,09 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1380 dólares, contra 1,1374 dólares na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 94,37 dólares, contra 94,81 dólares na quarta-feira e o atual máximo desde 2014, de 96,48 dólares, em 14 de fevereiro.

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