Boeing conclui quadrimestre com saldo positivo em encomendas. O setor começa a respirar

A Boeing recebeu em abril 25 novas encomendas de aviões e 17 cancelamentos de pedidos de construção, o perfazendo um saldo positivo de oito aeronaves. É o terceiro mês consecutivo em que a gigante do setor da aviação regista uma diferença positiva nesta matéria.

As entregas de seu 787 Dreamliner, foram retomadas em abril, após uma pausa de cinco meses devido a uma falha de fabricação do modelo. A Boeing entregou 17 aviões no mês passado, dos quais nove eram Dreamliners, um deles destinado à gigante americana United Airlines.

Há seis semanas, as autoridades de segurança aérea dos EUA pediram à Boeing para apresentar novas análises e documentação que provem que vários subsistemas do 737 MAX não vão ser afetados por problemas elétricos identificados pela primeira vez em abril, confessaram duas fontes da Administração Biden à Reuters.

Esta nova diligência vem colocar em dúvida se a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) vai voltar a autorizar o avião mais vendido da Boeing a atravessar os céus.

No final da semana passada, a Boeing enviou várias recomendações às companhias aéreas com instruções acerca da forma como deve ser resolvida esta falha elétrica.

No início de abril, várias companhias aéreas arrumaram os seus aviões 737 MAX  no hangar e a produção de novas unidades deste modelo foi interrompida, depois de a Boeing ter alertado que tinha detetado um problema elétrico neste modelo.

Estas são boas notícias para o setor de aviação que luta a todo o custo para manter a sua liquidez financeira e garantir o emprego dos seus colaboradores.

No fim de janeiro, o diretor executivo do Grupo de Ação de Transporte Aéreo, Michael Gill, revelou que o setor temia que ” fossem perdidos cerca de 4,8 milhões de empregos em todo o território norte-americano até ao final de 2021, caso a situação económica não melhorasse”.

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