Bitcoin e Ethereum não aguentam ‘crash’ das criptomoedas e caem a pique

A sessão de quarta-feira foi marcada pelos dados da inflação tanto de Portugal como dos EUA e, com valores bastante elevados que registaram recordes, vários mercados afundaram acentuadamente. A Bitcoin e a Ethereum não foram exceção.

Segundo o ‘elEconomista’, a criptomoeda mais negociada em todo o mundo recuou cerca de 15% nas últimas 24 horas, chegando a perder cerca de 27.000 dólares. Apesar de anteriormente os especialistas acreditarem que o valor de 25.000 dólares pudesse atuar como suporte, neste momento, já acreditam que o único suporte é de 20.000 dólares.

Em declarações ao site espanhol, Jeffrey Halley, analista sénior de mercado da região na Ásia-Pacífico da OANDA, vai mais longe, prevendo uma queda da Bitcoin para 17.000 dólares, menos 10.000 dólares do que valor a que a criptomoeda segue neste momento, estando nos 27.000 dólares.

Relativamente à Ethereum, rompeu o suporte de 2.300 dólares com quedas de 23%, seguindo perto dos 1.850 dólares, no entanto, o meio de comunicação explica que a moeda digital parece ter um suporte relativamente estável no intervalo de 1.800-1.700 dólares.

Os restantes ativos do mundo criptográfico também seguem com perdas acentuadas, e o ‘elEconomista’ dá exemplo da Solana, BNB, XRP ou Cardano, já caíram mais de 50% nas últimas 24 horas.

Para além das restrições das condições financeiras e da inflação que estão a prejudicar o risco, outro dos fatores que está a causar esta queda foi a divulgação dos resultados da Coinbase.

As ações da plataforma de criptomoedas recuou 26% na bolsa de Nova Iorque após reportar resultados piores do que o esperado. O CEO, Brian Armstrong, disse ainda que, em caso de falência, seria difícil para os investidores recuperarem os seus investimentos em criptomoedas, explica o jornal espanhol.

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