Biden persegue criptomoedas para remendar e evitar ataques informáticos como o de Colonial Pipeline
A Administração Biden está a tentar arranjar maneira, em conjunto com várias empresas dos EUA, de seguir o rasto das criptomoedas utilizadas para pagar resgates a piratas informáticos que invadiram vários sistemas de instituições importantes, como a Colonial Pipeline, revela o ‘Wall Street Journal’ (WSJ).
Numa carta aberta a vários CEO do país, a vice-conselheira de Segurança Nacional, Anne Neuberger, informou que “as autoridades dos EUA estão a trabalhar com os parceiros internacionais de maneira a encontrar maneira de encontrar o rasto dos criminosos, a quem se pagaram resgates em critpoativos”.
A mais recente vítima de um ataque informático desta dimensão foi a Colonial Pipeline, a maior abastecedora de combustível da costa oeste dos EUA, que se viu obrigada a pagar mais de 3,5 mil milhões de euros, em troca de um software que “limpasse” o ransomware que invadiu o seu sistema informático. Em declarações ao ‘WSJ’, a empresa reconheceu “que não foi o ato mais nobre, mas que não podia deixar os EUA sem gasolina”.
Esta medida surge na sequência do decreto de novas regras impostas pelo Departamento do Tesouro e que obrigam a que as transações cujo valor supere os 10 mil dólares em Bitcoin sejam submetidas a um apertado escrutínio, onde é obrigatório registar, através da tecnologia blockchain, a identidade de quem faz o pagamento e de quem o recebe.
Para os especialistas em ransomware e em criptoativos, contactados pela ‘Business Insider’, estas novas normas da Casa Branca de nada servem, já que os criminosos podem optar por outras altcoins, fugindo assim à utilização de Bitcoin.