Azvalor reorganiza investimentos ibéricos e sai da Prisa e Sonae Capital

A gestora de investimentos Azvalor alienou as posições na Prisa e na Sonae Capital, objeto de oferta pública de aquisição, do seu portefólio ibérico no último trimestre.

Azvalor, citada pela ‘Europa Press’, justifica a venda da Prisa, cujas ações adquiriu a 1,62 euros, ou seja, quase três vezes acima do seu preço atual, com a descida de 70% do preço provocada por “elementos negativos temporários como a Covid-19″.

Com estes desinvestimentos, os gestores optaram por aumentar o peso em duas empresas “com maior potencial”: a Indra, que espera uma reavaliação de 70% nos próximos três a quatro anos, e a Logista, que já pesa 4,9% no seu portefólio ibérico.

Na carteira internacional, os principais movimentos do trimestre foram a venda completa da posição em Gold Fields, Southern Copper e Sprott, e parte da posição em Agnico, Barrick, Pan American Silver, Hyundai e SOL Spa.

Com o valor da venda, a aposta de investimento estendeu-se ainda quatro novas empresas produtoras de fertilizantes e produtos refinados: Sociedad Química y Minera (SQM), CF Industries, OCI e Suncor. Também aumentaram a sua participação na New Gold, Euronav e Maersk Drilling.

Relativamente aos fluxos de capitais para os seus fundos, a Azvalor registou, neste terceiro trimestre, subscrições no valor de 22 milhões de euros e reembolsos de 29 milhões de euros, o que significa saídas líquidas de 7 milhões de euros.

“Este é um número pequeno, menos de 1% dos ativos totais, e reflete a confiança de nossa base de clientes no nosso processo de investimento”, ressalvou a equipa de gestão.

O veículo ‘Azvalor Iberia’ perdeu 36,2% em 2020 e perdeu 24,46% desde o seu lançamento. Por sua vez, o fundo ‘Azvalor Internacional’ caiu 14,89% com perdas de 24,45% até ao momento.

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