Autárquicas: Rodrigues dos Santos quer ver Carlos Moedas “libertar Lisboa do socialismo”

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reuniu-se com Carlos Moedas, o próximo candidato dos sociais-democratas e dos centristas à Câmara da capital, e afirmou: “Assumo a vontade do partido em trabalhar num projeto mobilizador na nossa área política que seja capaz de libertar os lisboetas do socialismo e entregar à cidade uma oferta de mudança para o futuro.”

“Carlos Moedas é um nome forte que reuniu um sólido consenso” entre as direções dos dois partidos, “e é sobretudo e também uma ótima notícia para Lisboa, constituindo assim o primeiro passo para que haja uma coligação ganhadora de centro-direita para a capital do país que naturalmente irá ser aprofundada pelas direções de ambos os partidos”, afirmou em conferência de imprensa transmitida pelas televisões.

Por outro lado, “a ambição do CDS é construir um projeto autárquico vencedor, que dê aos lisboetas mas também ao país uma verdadeira alternativa ao socialismo. O PS não pode vencer outras vez as eleições autárquicas”, defendeu.

Respondendo a questões dos jornalistas, Rodrigues dos Santos indicou que o “acordo-quadro negociado com o PSD será assinado nos próximos dias”, a partir daí se formalizando candidaturas para outras câmaras do país.

Sobre as informações transmitidas pelo primeiro-ministro também em conferência de imprensa quando à manutenção das restrições e à apresentação do plano de desconfinamento a 11 de março, o dirigente centrista reiterou as críticas ao Executivo. “Nada muda na atitude do Governo que continua a correr atrás do prejuízo, a reboque dos acontecimentos e com uma incapacidade gritante de prever e planear esta pandemia. O Governo já devia ter apresentado um plano controlado de desconfinamento à inglesa, como fez o primeiro-ministro Boris Johnson.”

E o dirigente centrista acrescentou: “Era fundamental para dar previsibilidade às famílias, esperança aos trabalhadores e alguma segurança face ao futuro. Porque o Governo obrigou os portugueses a não trabalhar, fechou as suas atividades e, por outro lado, não lhes atribuiu uma justa compensação pelo fecho dos seus negócios. O que está a acontecer? É que ninguém sabe quando é que vai poder retomar a sua atividade e, por outro lado, não tem apoios capazes de poder dar pão às suas famílias, pagar as suas despesas e as suas contas e que correm o risco de ficar desempregados e fecharem os seus negócios.”

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