Audi reforça o Q3
A Audi decidiu fazer um facelift ao Q3, o mais pequeno membro da sua família de SUV, aproveitando a ocasião para o dotar de motores mais potentes e eficientes, suspensões mais confortáveis e para o actualizar em termos de equipamento. A gama Q3 ganha também uma versão desportiva RS.
Lançado no Outono de 2011, o Q3 acusava já os seus mais de três anos de idades, face a uma concorrência que, no segmento dos SUV compactos premium, integra rivais mais jovens, como o Mercedes-Benz GLA ou o Range Rover Evoque.
No ano ano passado as vendas do Q3 no mercado nacional recuaram ligeiramente em relação a 2013, para 415 unidades, mas representaram ainda assim mais de 5% das vendas da Audi. Foi também o mais vendido dos SUV da marca.
O Audi Q3 de 2015 apresenta-se com grupos ópticos redesenhados, integrando faróis Xénon e luzes diurnas LED. Em opção, os faróis Zénon podem ser substituídos por LED.
A característica grelha Singleframe tridimensional, que passará a ser a imagem de todos os SUV da Audi, é o elemento marcante na frente do Q3. No interior, há novos detalhes de decoração e, na traseira, a chapeleira que cobre a bagageira deixa de ser rígida e passa ser enrolável. A abertura e fecho eléctrica do portão traseiro está disponível como opção.
Em Portugal, a gama Q3 desdobra-se pelos motores gasolina 1.4 TFSI CoD ultra 150 CV e RS Q3 2.5 TFSI 340 Cv, e pelos turbodiesel 2.0 TDI ultra e 2.0 TDI, ambos de 150 CV, e 2.0 TDI 184 CV, todos de quatro cilindros, com turbo e injecção directa e cumprindo já a norma de emissões Euro6. Face aos motores do ano passado, os consumos foram reduzidos e as emissões estão agora até 17% mais baixas. Em Maio chegará o 2.0 TDI de 120 Cv.
A novidade no motor gasolina 1.4 TFSI é o sistema Cylinder on Demand (CoD), que liga e desliga automaticamente os cilindros consoante as exigências da aceleração, permitindo rodar sem combustão, por inércia, quando o Q3 embala e não exige grandes rotação ao motor. Graças ao sistema CoD o consumo médio baixa de 5,9 para 5,5 litros/100 km.
As motorizações 2.0 TDI ultra e e 1.4 TFSI CoD têm tracção dianteira, enquanto as restantes motorizações dispõem de tracção integral. O 2.0 TDI pode estar associado a ambos os tipos de tracção. As caixas podem ser manuais ou automáticas de dupla embraiagem, neste caso de 6 ou 7 velocidades. Na versão 2.0 TDI ultra, o consumo médio homologado é de 4,4 liitros/100 km, menos 0,2 que o 2.0 TDI normal, um recorde do segmento (veja as características técnicas).
A suspensão foi retocada para ficar mais suave. Em opção, há amortecedores de dureza variável, do sistema Audi drive select, que também regula a resposta do motor e a dureza da direcção, permitindo escolher entre um modo de condução mais desportivo, ou um modo mais suave e confortável.
O Q3 pode ser equipado com jantes entre 16 e 20 polegadas. O equipamento de série é abundante (veja aqui) e pode ser enriquecido com opcionais, como o pack de iluminação interior ou os bancos de regulação eléctrica (lista de opcionais).
Em termos de segurança, o assistente de travagem anti-colisões é de série, mas há vários sistema de assistência ao condutor disponíveis como opção, como os alertas de veículos em ângulo morto e de desvio da faixa de rodagem ou de reconhecimento de sinais de trânsito.
Os sistemas de navegação e de conexão à internet são opções no nível base e equipamento, vendida a partir de 38 mil euros com o motor 1.4 TFSI CoD e caixa manual e de 40 mil euros com o 2.0 TDI 150 Cv.
A partir do nível base, a gama Q3 declina-se em versões Sport, mais desportiva, e Design, em ambos os casos por mais 2160 euros. As versões com caixa automática custam mais 2600 euros. No topo de gama está o RS Q3 2.5 TFSI, com tracção integral e caixa S-Tronic de dupla embraiagem, por 73 mil euros (veja aqui todos os preços).
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