Ativistas do grupo Climáximo estilhaçam fachada de vidro da sede da REN

Duas ativistas do grupo Climáximo estilhaçaram, este sábado de manhã, a fachada de vidro da sede da REN – Redes Energéticas Nacionais. Em comunicado, o Climáximo informa que a ação aconteceu às 07:45.

“Não está tudo bem. A própria OMS diz que as a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar”, lê-se no comunicado enviado às redações pelo grupo climático.

“Não podemos continuar a consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse”, defendem, acrescentando que o objetivo da ação passa por travar os projetos que aumentem “emissões de gases com efeito de estufa, como a expansão do terminal de gás fóssil liquefeito da REN em Sines”.

O Climáximo recorda que este foi o setembro “mais quente de sempre”, e que as projeções são “assustadoras”. E sublinha: “É assustador ver as projeções mais pessimistas serem ultrapassadas pela realidade da crise climática”, acusando a REN e o Governo de “conspirar para expandir a infraestrutura que mata”.

“Todos temos que parar de consentir com estes projetos de morte. Da maneira que conseguimos, não podemos continuar complacentes com a destruição”.

Este é o quinto dia consecutivo de contestação do grupo Climáximo. A sede da REN tinha já sido alvo de um protesto, na quinta-feira, quando os ativistas pintaram a sua fachada de vermelho.

Na terça-feira, 10 ativistas bloquearam a 2.ª Circular em hora de ponta, em frente à sede da Galp e dois deles penduraram-se com cordas na ponte pedonal. No dia seguinte bloquearam o trânsito na Rua de São Bento. E na sexta-feira, bloquearam o trânsito na Avenida de Roma.

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