Arranca hoje a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas: Montenegro vai representar Portugal

Arranca esta segunda-feira a 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que terá lugar em Nova Iorque, sendo que Portugal estará representado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro.

Sob o tema “Não deixar ninguém para trás: agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”, os chefes de Estado e de Governo e ministros vão explorar soluções para os vários desafios globais, tendo como pano de fundo conflitos como o da Ucrânia ou o de Gaza, os atrasos nos ODS (‘Objetivos de Desenvolvimento Sustentável’) e a crise climática.

Marcam presença o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o presidente norte-americano, Joe Biden, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov.

A União Europeia já definiu as prioridades a apresentar na 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

No contexto da grave tripla crise planetária das alterações climáticas, da perda de biodiversidade e da poluição, que representa uma ameaça mundial e existencial e agrava as preocupações existentes em matéria de segurança, indica, em comunicado, “a UE está empenhada em trabalhar com os parceiros para acelerar uma transição ecológica mundial, justa e inclusiva. A UE está igualmente determinada a acelerar os esforços para concretizar a Agenda 2030 e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e aguarda com expectativa a Cimeira do Futuro como marco fundamental para o sistema multilateral”.

A ação da UE nas Nações Unidas no próximo ano pautar-se-á pelas seguintes prioridades globais:

I. Reconfirmar o compromisso com os alicerces de uma ordem internacional assente em regras, incluindo os direitos humanos

II. Apoiar a paz e a segurança internacionais

III. Fomentar o desenvolvimento sustentável e o financiamento do desenvolvimento

IV. Fazer face à “tripla crise planetária”

V. Promover a confiança através de um sistema multilateral mais eficaz

Além disso, a UE defenderá a participação significativa de uma sociedade civil independente, assente em direitos e diversa em processos multilaterais, incluindo, nomeadamente, as instâncias consagradas aos direitos humanos, a mediação da paz e o processo de decisão.

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