Arábia Saudita abre guerra de preços. Petróleo com a maior desvalorização desde a Guerra do Golfo

Arrastados pela decisão da Arábia Saudita, os preços do petróleo registaram esta segunda-feira uma queda de 30%.

A ‘commodity’ de referência dos EUA não registava números tão negativos desde 17 de janeiro de 1991, altura em que perdeu 33%, sendo que decorria então a Guerra do Golfo Pérsico e neste cenário os efeitos sob os preços do petróleo foram devastadores.

O petróleo Brent de referência internacional estava a ser negociado a 33,79 dóalres por barril – quase 50% no ano até hoje – às 10:45 da manhã, horário de Singapura, com o West Texas Intermediate a 30,72 dólares.

A ‘commodity’ de referência dos EUA não registava números tão negativos desde 17 de janeiro de 1991, altura em que perdeu 33%, sendo que decorria então a Guerra do Golfo Pérsico e neste cenário os efeitos sob os preços do petróleo foram devastadores.

Sobre este momento crítico, os analistas de mercados já consideram estar a ser atingidos os preços “dramaticamente mais baixos” do petróleo, já que os principais produtores da OPEP (e fora dela) mostrar estar prontos para uma guerra total de preços total, sobretudo depois de não conseguirem chegar a um acordo sobre o corte de produção na passada semana.

Esta guerra de preços do petróleo terá enormes consequências geopolíticas, atacando mercados já abalados pelo novo coronavírus, o COVID-19.

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